Paradidáticos, Vilas e Contos
Por: Joalva Moraes
A Festa da literatura continua na terra da Irmandade da Boa Morte. O segundo dia da Flica trouxe para a cidade de Cachoeira muito conhecimento, história e música.
Pela manhã, a mesa mediada pelo Assessor Especial da Secretaria da Educação do Estado da Bahia - SEC, Nildon Pitombo, discutiu a importância dos livros paradidáticos para a Educação. Participaram desse encontro Ubiratan Castro, historiador e Diretor Geral da Fundação Pedro Calmon – FCP, Pawlo Cidade, escritor e pedagogo da cidade de Ilhéus e Silvino Bastos, pesquisador da Escola Politécnica da UFBA e Presidente do Comitê de Autores da Câmara Bahiana do Livro.
O escritor de Ilhéus disse que, “às vezes, o livro paradidático passa a ser didático, devido à obrigatoriedade da leitura”. Para que isso não ocorra, Cidade alerta para a liberdade de o leitor em escolher os livros que mais lhe agradem, além do incentivo a salas de leitura.
À tarde, Ubiratan Castro, juntamente com Aurélio Schommer, deu uma aula sobre a formação das cidades do Recôncavo da Bahia. O tema versou acerca das três primeiras vilas baianas: Cachoeira, com sua relevância comercial, São Francisco do Conde e Jaguaripe.
A mesa da noite teve como participantes os contistas Ronaldo Correia de Brito, cearense radicado em Recife – Pernambuco, e Marcelino Freire, pernambucano. A medicação foi do curador da Flica, Aurélio Schommer.
Também, nessa quarta-feira, não faltaram, nas ruas de Cachoeira, atividades lúdicas para as crianças que estavam comemorando o seu dia. A música urbana da BaianaSystem finalizou a programação do segundo dia da Festa, oferecendo ao público uma sonoridade experimental marcada pelas influências culturais brasileira, africana e jamaicana.
Fotos: Peterson Azevedo
Edição: Geraldo Seara
Excelente cobertura pessoal...
ResponderExcluirUm forte abraço..