segunda-feira, 30 de agosto de 2010

GRAVANDO IDENTIDADES

O "Identidades" é o programa show da TV Anísio Teixeira – a TV da SEC / Viviane Paraguaçu. Foto: Peterson Azevedo.IAT – que reúne diferentes modalidades artísticas em torno de um tema universal, por exemplo: Saudade, Paixão, Ciúmes, Sonho, Liberdade, Medo e outros. As edições que já estão gravadas tiveram a participação de artistas convidados que são referenciais, tanto no cenário artístico, quanto nos processos de arte-educação. Tais processos fundamentam a proposta pedagógica da nossa TV.

Os artistas que participaram das primeiras edições Marinho Gonçalves. Foto: Peterson Azevedo.foram, entre outros: Xangai, Dois em Um, Dão e Caravana Black, Roney Jorge e Os Ladrões de Bicicleta, Riachão, a banda Baiana Sistem, Luis Caldas, a sambista e pesquisadora do assunto Juliana Ribeiro, a banda de forró A volante do Sargento Bezerra, Claudia Duth, sem falar nos atores e atrizes, nos números circenses (mágico, clowns e malabaristas), DJ Bandido e o VJ Sal.

O "Identidades" é um programa realmente único na TV baiana. Tenho imenso orgulho de estar participando como coordenadora deste programa que é realizado pela produtora Fundo de Quintal com direção de Alex Souzan.

As gravações têm acontecido no Solar Boa Vista de Brotas, com a presença de estudantes e professores das escolas públicas de Salvador. Já participaram os colégios estaduais: ACM, Cidade de Curitiba, Luis Viana, Aplicação Anísio Teixeira e o Cosme de Farias. Procuramos, de inicio, atender escolas próximas ao local da gravação, mas abrimos para outras, mais distantes, pois, consideramos que o programa tem uma importante contribuição para a educação baiana, trazendo informação e diversão ao mesmo tempo. O "Identidades" é um programa que educa divertindo.

Viviane Paraguaçu.
Arte-educadora e Coordenadora do Identidades.

Fotos: Peterson Azevedo
Edição: Geraldo Seara



COMENTANDO...

Já que as pessoas se tornaram personagens, fizeram o teatro. E porque o teatro grita os sentimentos, inicia-se a cena. E já que a cena vai para a escola, criou-se o Identidades. E já que identidade é resultado da paixão, vive-se nela. E já que ela não se perdeu, come-se o espaço. Mas, como o espaço não perde a realidade, consome-se o tempo. E já que o tempo não pode ser medido, cria-se um relógio e como o relógio é pouco para tantas horas, descobrem-se talentos e pensando que talentos são descobertas, inventa-se a luneta e já que a luneta é extensão dos olhos, fecham-se os olhos para ver o real. E já que o tempo, a identidade, a realidade, a luneta, o espaço e a escola fazem parte do mundo, enxerguemos melhor o dia!











Claudia Pessoa
Educadora da TV AT

Fotos: Nildson B. Veloso
Edição: Geraldo Seara

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

BAHIA ASSIM NO BON ODORI

Sempre no segundo sábado do mês de agosto, acontece a festa do Bon Odori, na sede da Associação Cultural Nipo-brasileira da Colônia JK, na zona rural do município de Mata de São João. Este ano, foi no último sábado, dia 14 de agosto.

Bon Odori é um festival de tradição budista que tem suas origens na China. Em terras japonesas, ocorre sempre no verão entre os meses de julho a agosto. Na ocasião, celebram-se os antepassados que já se foram, por isso a festa acontece após o pôr do sol, uma vez que eles acreditam que os espirítos só saem durante a noite.

Em JK, a Associação estava toda decorada com lanternas tipicamente orientais. As senhoras eram as responsáveis pela venda de comidas japonesas, tinha de tudo: de sushi à tempura. A cerimônia teve início com uma homenagem aos antepassados mortos diante de um altar com oferendas que contiam produtos cultivados na região, como cenoura, chuchu, laranja, tomate, mamão. Depois, uma dança tradicional tomou conta da festa. Pessoas foram se incorporando ao rito e logo uma grande roda circulava pelo salão, executando, de forma sicronizada, os passos daquela coreografia em louvor aos mortos.

A festa contou com a participação do Cônsul Honário do Japão na Bahia, o Sr. Odecil Costa Oliveira, além de japoneses, seus descendentes, visitantes que admiram a cultura japonesa e moradores da redondeza. A TV Anísio Teixeira também estava lá, gravando imagens para o quadro Bahia Assim, do Almanaque Viramundo.











Jô Moraes
 
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